↓ ↑ DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA DO MAR

A água é o componente de todo o sistema biológico que permite às plantas, animais e humanos a vida. A água doce de fontes naturais é um recurso muito limitado (menos de 2% da água da terra é doce) e assim define limites ao aproveitamento dos outros recursos como o espaço e o alcance de condição para a agricultura. O mar contém 98% da água do planeta. Entre 25.000 e 45.000 ppm (2,5 a 4,5%) da água do mar são sólidos totais dissolvidos (Total Dissolved Solids: TDS). Considera-se água doce aquela no qual o conteúdo de sais é inferior a 1000 ppm.

Para estes sistemas são necessárias altas pressões que possam vencer a alta pressão osmótica da água do mar (375-500 psi), e assim assegurar altos níveis de produtividade. As membranas de osmose reversa para estas aplicações operaram a pressões entre 800 e 1200 psi e devem ter retenções salinas de 99% ou mais, como para produzir água de produto dentro dos padrões da World Health Organization (WHO). A recuperação total do sistema está limitada a aproximadamente 50 ou 60%, dependendo da concentração da água de alimentação, a máxima concentração permitida de rejeição, e a máxima pressão de entrada a membrana pode ser submetida.

PRÉ TRATAMENTO

As técnicas de pré-tratamento de água do mar são basicamente as mesmas que para água salobra ou doce. No entanto, deve- se prestar atenção ao pré-tratamento de água marinha porque, geralmente, é obtida de fontes superficiais, as quais estão sujeitas às variações temporais de salinidade, temperatura, atividade biológica e às perturbações produzidas por tormentas. Uma opção é construir dentro do mar, ou perto deste, cisternas, que providenciem uma água de alimentação livre de substâncias em suspensão e que sejam menos sujeitas às perturbações e variações temporais. Os sistemas de pré-tratamento devem ser cuidadosamente projetados, monitorados e operados para evitar inconvenientes.

Os sistemas de pré-tratamento típicos incluem:
Filtração multimedia
Filtros auto-limpantes
Ultrafiltração
Filtros de cartucho
Cloração
Injeção de bissulfito
Injeção de anti-incrustante

PÓS-TRATAMENTO

A água produzida pela membrana de osmose reversa, requer na maioria dos casos, algum pós-tratamento, que pode ser cloração ou ajuste de pH. A necessidade de um pós-tratamento geralmente depende de diferentes fatores. Dependendo do uso que se dará à água (exemplo: água potável, usos industriais) mudará a quantidade de químicos necessários. Há muitas normas aplicáveis à água potável. Deve-se ter um completo conhecimento das normas governamentais antes de se iniciar um projeto. Geralmente, os municípios requerem algum tipo de cloração, ozonização, ou sanitização ultravioleta. Os processos de cloração são usados para desinfetar a água potável a bordo dos barcos. Geralmente, o pós-tratamento deve tratar a natureza de forma agressiva (baixo pH) da água do produto (permeado).

CORROSÃO

Por natureza, a água do mar é extremamente corrosiva a muitos materiais. Portanto, deve-se passar por uma avaliação exaustiva dos materiais da unidade que estarão em contato direto com a água do mar (ver tabela). Há muitos fatores que determinam a correta escolha do material.



Material Custo Vida Útil Possibilidade de FabricaÇÃO
Titânio
Alto
Longa
Difícil
Hastalloy
Alto
Longa
Difícil
Inconel 62.5
Alto
Longa
Difícil
70/30 CuNi
Alto
Longa
Média
Aço Inoxidável 316L
Médio
Média
Média
Bronze Ni-Al
Médio
Média
Média
PVC
Baixo
Média
Fácil
GPR/FRP
Baixo
Longa
Fácil

QUALIDADE DA ÁGUA DE PRODUTO

Um sistema de osmose reversa, produzirá água abaixo dos padrões de água potável que contém menos de 100 ppm de cloreto de sódio (NaCl). Hoje em dia, há dois tipos de membranas utilizadas para a dessalinização da água marinha: membranas para água marinha padrão, e membranas para água
marinha de alta rejeição.

Quando é necessária água mais pura, a água da osmose reversa pode ser passada através de desmineralização por troca iônica (Leito Misto) e até mesmo polida num segundo banco de membranas, com uma quantidade de aproximadamente 0,5 ppm de NaCl. A água altamente purificada e polida se utiliza em turbinas de injeção de combustível, alimentação de caldeiras, e água para a indústria eletrônica.

RECUPERAÇÃO DE ENERGIA

Os sistemas de recuperação de energia devem ser considerados na hora de projetar um sistema para água de mar, devido às suas grandes quantidades de concentrado a alta pressão. Em sistemas como este, o concentrado que sai a alta pressão da etapa final da osmose reversa alimenta uma unidade de recuperação de energia. Estas unidades podem ser hidro-turbinas diretamente anexadas ao eixo de uma bomba de alta pressão ou turbina de impulsão (ou roda Pelton); estes últimos se conectam normalmente a geradores ou motores de indução para produzir eletricidade que será devolvida à rede. O uso de unidades de recuperação de energia pode reduzir o consumo de energia em 30%, dependendo do tipo de sistema de recuperação e da recuperação do sistema.

 

 

↓ ↑ POTABILIZAÇÃO DE ÁGUAS EM MUNICÍPIOS E COMUNIDADES

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), na atualidade, dos 6.250 milhões de habitantes, 1.100 milhões não tem acesso a água potável e 2.400 milhões carecem de um saneamento apropriado. As cifras envolvem valores aproximados a 40% da população mundial. As páginas mais agravantes do informe relatam que cinco milhões de pessoas, a maioria crianças, morrem a cada ano por ingestão de água contaminada.

UTK do Brasil, alinhada aos objetivos da ONU, conta com um grupo de profissionais dedicados exclusivamente pra desenvolver tecnologias apropriadas pra esta problemática mundial. Desde o tratamento da água mediante um amplo leque de tecnologias, a gestão mais eficiente do recurso, até a reutilização da água e do seu máximo aproveitamento.

No entanto, ante a problemática da falta da água potável, muitos municípios optam pela solução mais rápida, ou econômica, deixam de lado que podem estar contaminando mais a água do que potabilizando, sendo isto um grande problema para o seu futuro. É por isso que a UTK oferece:

Pré-engenharia e estudo de cada caso
Reutilização da água
Sistema de tratamento de água para emergências climáticas
Processo DLC® que maximiza a eficiência de cada tratamento.

A seguir apresentaremos algumas das etapas da potabilização que podem ser parte do projeto de uma planta de tratamento de água, para comunidades, municípios e cidades.

ALGUMAS ETAPAS DA POTABILIZAÇÃO

Cloração é o nome que se dá ao procedimento mais usado para desinfetar a água, utilizando o cloro ou alguns de seus derivados como os hipocloritos de sódio ou cálcio. É o processo mais simples de esterilização e barato, a ação do cloro é de pouca profundidade e as partículas em suspensão acabam dificultando.

Os filtros de areia e multimedia possuem certa ação eliminadora de bactérias, mas não podem ser considerados um tratamento bacteriológico. Estes filtros retêm terra, areia e algumas impurezas em suspensão, mas deixam passar alguns microrganismos e substâncias químicas dissolvidas.

Quanto aos sólidos dissolvidos, a tecnologia aplicada para sua remoção é a nanofiltração e osmose reversa. Nesta etapa vamos eliminar contaminantes tais como, arsênico, nitratos, boro, cianeto, etc.

Se a água pré-clorada não se encontra muito carregada de matérias em suspensão, pode bastar uma filtração como única depuração. Para quantidades pequenas se fabricam plantas portáteis que podem se transportadas com todos os seus acessórios.

Para aplicações em desastres naturais, onde a carga de material em suspensão pode ter grandes variações, é preciso a utilização de membranas de ultrafiltração, já que se obtém uma filtração absoluta, assim como uma qualidade de água tratada constante, sem importar a qualidade da água de alimentação. Além de oferecer uma ótima qualidade de água para pós-cloração, mesmo assim remove 99,99% de vírus e 99,9999% de bactérias.

A Radiação Ultravioleta, por meio de uma lâmpada de quartzo cheio de vapor de mercúrio, pode-se produzir raios ultravioletas. Estes raios destroem o DNA das bactérias, impedindo seu crescimento exponencial. Esta etapa é altamente recomendável como pré-tratamento de sistemas de membranas, tais como a osmose reversa, ou ultrafiltração. Desta forma vamos evitar o desenvolvimento de biofilmes na superfície das membranas.

Na ozonização, o ozônio em contato com substâncias oxidáveis se decompõe rapidamente em oxigênio nascente e oxigênio diatômico inativo. O primeiro é quem destrói a matéria orgânica. Geralmente, este é utilizado para aplicações em municípios quando não existe uma rede de distribuição, e a água é entregue em garrafões ou embalagens fechadas. Assegurando a esterilidade da mesma até seu consumo.

Mesmo quando o termo "água potável" é de uso cotidiano, é importante ter em conta que a definição deste conceito varia com o tempo: é função das técnicas analíticas disponíveis para medir os contaminantes, muda com os conhecimentos referentes à toxicidade e depende da legislação de cada país. É por isso que para qualquer projeto, nosso departamento de engenharia vai requerer o perfil físico-químico completo da água a ser tratada.

Uma planta de tratamento nunca satisfaz diretamente a demanda, trabalha constantemente e armazena caso as futuras demandas sejam enormes, por isso que o projeto da planta de tratamento de água nunca deve ser igual à demanda atual, caso contrário deve estar preparado para futuras ampliações já programadass, seja de capacidade instalada maior e/ou modular.

 

↓ ↑ REUTILIZAÇÃO DE ÁGUA

Reaproveitamento de água rejeitada das unidades de osmose reversa.
Reutilização de água de lavadoras na indústria da bebida
Tratamento de efluentes biologicamente tratados.

Para esta última aplicação nosso sistema de membrana dual combina engenharia de membrana de múltipla barreira e química para conseguir uma solução mais robusta e econômica e assim recuperar efluentes clarificados, ou biologicamente tratados.

A reutilização da água residual é atualmente um recurso valioso e sua demanda irá aumentar à medida que decresça a disponibilidade e se incremente a necessidade de água de primeiro uso. Sendo que a reutilização da água é uma prática já conhecida, ainda não tem sido divulgado totalmente na indústria. Desde já que as novas tecnologias, e a acomodação de alguns insumos do mercado fará que cada dia seja mais necessário e as empresas explorem esta possibilidade.

VANTAGENS DA REUTILIZAÇÃO

Baixos custos operativos
Diminuição de custos energéticos
Diminuição de custos nos tratamento de água bruta
Reutilização do recurso
Menor volume de efluente a dispor
Reduz o investimento de novas fontes de água

A ÁGUA DE EFLUENTE PODE SER RE-POTABILIZADA?

A resposta é sim! O uso da tecnologia de ponta faz que a água possa se purificar novamente. É o caso de muitas cidades do mundo, onde reciclam sua água há mais de uma década.

Quanto à qualidade de água obtida em processos de reutilização, pode alcançar níveis de purificação com os padrões mais altos de qualidade, dependendo sempre da destinação da mesma.

Em todos os casos, nosso departamento de engenharia se encontra a disposição para responder qualquer consulta sobre o assunto.
↓ ↑ TRATAMENTO DE ÁGUAS INDUSTRIAIS

PROCESSOS INDUSTRIAIS

As águas naturais dificilmente se encontram em condições de serem utilizadas diretamente nos processos industriais, se destinadas a geração de vapor, usam-se como meio de refrigeração ou serão consumidas diretamente no processo. O conteúdo de impurezas ainda sendo quase sempre muito pequeno em relação ao volume de água pode ser inapropriado ou excessivo para poder utilizar a água diretamente na aplicação prevista.

Antes de poder decidir sobre o tratamento os especialistas precisam ter informação suficiente, a respeito da qualidade da água disponível e exigida no processo. A primeira será obtida realizando uma análise que determine todos os parâmetros relevantes e necessários. Se a água tem sua origem na rede municipal, convém verificar que se dispõe de dados das águas de diferentes origens que possam chegar com o fornecimento.

Quando existem grandes depósitos intermediários que realizam uma homogeneização das águas é possível que se simplifique o tratamento. Os conteúdos de matéria orgânica, se existem, podem ser muito irregulares e convém esta ter segurança de dispor dos máximos valores anuais.Para realizar análises num laboratório é muito importante que as amostras obtidas sejam representativas, e estejam corretamente conservadas e se realizem as análises dentro dos tempos máximos de conservação.Um fator muito importante na decisão é o grau de pureza requerida na água tratada.

Enquanto o custo do tratamento é, em certa medida, proporcional ao conteúdo de impurezas, a partir de certos níveis no crescimento da qualidade na água tratada vai representar um incremento exponencial do custo. A qualidade de saída da água tratada pode ser uma exigência por razões de segurança, uma especificação do processo de fabricação ou simplesmente uma decisão econômica.

As águas consumidas como matéria prima de um processo serão purificadas sempre de forma preliminar ao seu uso e mediante um tratamento específico do processo de fabricação qual seja tratado. Porém as águas usadas em caldeiras e circuitos de refrigeração têm linhas de tratamento muito comuns e existem duas possibilidades, segundo se realize o tratamento prévio à utilização da água ou simultaneamente com a aplicação.

O mesmo para a água potável, a desmineralização por osmose reversa tem sido utilizada em várias industrias desde os anos 60:

Eletrônicas para água ultrapura
Farmacêuticas para aporte de banheiros de diálises
Alimentares para preparação de bebidas carbônicas
Centrais para água de aporte de caldeiras


A água ultrapura é um exemplo típico que ilustra a contribuição das membranas ao crescimento da indústria eletrônica. A indústria dos semicondutores tem requerido amplamente água que seja química, física e biologicamente muito pura; por outra parte a miniaturização extremamente avançada dos componentes e circuitos integrados tem trazido normas mais exigentes sobre qualidade da água ultrapura. A parte química destas normas tem evoluído de forma rápida (10 Mohms. Cm está muito perto do limite teórico)

Os requerimentos das características físicos e biológicos tem se tornado muito mais restritos.

  • → O carbono orgânico total (COT) deve se reduzir a 50 ppb/L e inclusive a 20 ppb/L em lugar dos 0,5 a 1 ppm/L prévios.
  • → O numero de bactérias deve ser menor que 10 UFC/L.
  • → O tamanho das partículas tomadas em consideração tem sido de 0,5 a 0,1 e inclusive 0,05 micras.

Em processos típicos de tratamento, as membranas se combinam com outros tratamentos mais convencionais para dar ao sistema uma confiabilidade excepcional, inclusive com águas de alimentação, as quais sua composição é variável com o tempo e não é totalmente conhecida.

Os compostos inorgânicos em dissolução se eliminam até um nível de 90 a 95 % do conteúdo inicial mediante osmose reversa. Deve se frisar que um permeado absolutamente isento de sais não pode se produzir mediante esta técnica. No entanto, a osmose reversa descarrega aos equipamentos de Troca Iônica localizados, em seguida à O.R. Isto é muito importante, já que a regeneração dos sistemas de troca iônica produzem impurezas.

A poluição por partículas, orgânicas e bacteriológicas se tratam mediante uma combinação de dois tipos de processos:

  • → Processos de desinfecção / oxidação (ozônio e radiação ultravioleta) que distribuem as bactérias e oxidam a matéria orgânica.
  • → Processo de membranas que eliminam as partículas e a poluição orgânica. A micro filtração (mediante cartuchos) usa-se em três pontos do diagrama de fluxos:
  • → Como precaução de segurança de águas antes do tratamento por osmose reversa de água de aporte.

Águas após os intercambiadores iônicos para reter tudo o possível dos finos das resinas.
Em lugar de utilização para reter partículas e bactérias.


A ultrafiltração utiliza-se no início de produção e ao final do tratamento para deter vírus, macromoléculas (inclusive patogênicos) e partículas. As plantas mais modernas tem adotado a ultrafiltração em vez da micro filtração no ponto de utilização (da água).A osmose reversa está se utilizando mais e cada vez mais do que ultrafiltração ou micro filtração, para reduzir a poluição de matéria orgânica dissolvida (MOD).

 

↓ ↑ TRATAMENTO DE ÁGUA PARA BEBIDAS

A atenção dispensada à qualidade da água utilizada para a produção de bebidas, trabalha dia a dia na implementação de novas tecnologias para o desenvolvimento deste mercado.

ÁGUA MINERAL OU PURIFICADA ENGARRAFADA

Os pontos mais importantes a ter em conta são os parâmetros microbiológicos e o conteúdo de sólidos dissolvidos. Em todos os casos o controle microbiológico é crítico.

Para a desinfecção geralmente utiliza-se cloração, radiação ultravioleta ou ozonização, tendo a radiação ultravioleta uma ampla vantagem sobre o cloro já que não deixa efeito residual, nem forma subprodutos na água tratada. No entanto, o ozônio é aconselhável um bom controle na geração para evitar a formação de alguns subprodutos, tais como a formação de bromatos. A UTK do Brasil tem desenvolvido um controle automático específico para este tipo de aplicações.

Uma tecnologia que vem crescendo nos últimos anos se aplica perfeitamente à maioria das águas minerais devido ao pouco grau de liberdade no que o tratamento se refere, é a ultrafiltração. Esta é uma ótima barreira bacteriológica, e supera em qualidade e custo operativo aos tradicionais filtros de cartucho bacteriológicos. A remoção de vírus e bactérias com membranas de ultrafiltração é de 4-Log (99,99%) e 6-Log (99,9999%), respectivamente.

O TDS é usualmente controlado por osmose reversa, o intercâmbio iônico no caso de concentrações de TDS menores a 100 ppm. O projeto do sistema de membranas vai depender do produto final e da qualidade de água de alimentação. Alguns dos casos desenvolvidos pelo nosso departamento de engenharia são:

Tratamento bacteriológico para água por ultrafiltração
Redução de Brometos como percursor de Bromatos
Redução de Boro em águas próximas a costas marinas ou água de mar
Redução de Arsênico
Redução de THM´s (trihalometanos)


Cabe destacar que a rejeição de THM´s nos sistemas de membranas pode alcançar o 60%, do uso do carvão ativado e a radiação ultravioleta de alta energia são soluções muito eficientes para esta aplicação.


CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS NA CONSTRUÇÃO DE UMA PLANTA DE TRATAMENTO

Construção sanitária
Membranas de osmose reversa sanitizáveis a alta temperatura
Kit de peças de bombas e bombas de alta pressão em stand-by
Anti-incrustantes de máximo poder e certificação NSF
Radiação ultravioleta como pré-tratamento bacteriológico de osmose reversa
Unidade CIP incorporada e automática (minimizar manobras que possam contaminar as membranas de osmose reversa)
Enxáugue com permeado. (controla o crescimento microbiano, evita corrosão na linha de concentrado por pitting, equaliza qualidade de água no start-up, e evita incrustações)

↓ ↑ TRATAMENTO DE ÁGUA PARA MINERADORA

A indústria de exportação mineradora é uma das atividades mais problemáticas no mundo. A extração mineradora e seu processo são fonte de muitos contaminantes que estão dispostos no ambiente, daí a contaminação na água, solo e o ar.

Devido a esta problemática, nosso departamento de engenharia desenvolveu um sistema de recuperação de efluentes especificamente projetado para a indústria mineira.

REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA
Este consta basicamente num acondicionamento biológico e físico-químico, para depois ser desmineralizado por osmose reversa. Este processo é amigável e aporta entre outras as seguintes vantagens:

Minimiza o volume de efluentes a dispor.
Recicla soluções de concentrado, minimizando o consumo de químicos
Minimiza a necessidade de transportar água até a mina, já que é reutilizada para o processo.

PLANTAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA CUSTOMIZADAS

UTK do Brasil, tem a experiência necessária para prover água na qualidade requerida a partir das diferentes fontes disponíveis, nos lugares mais adversos, tomando em conta cada detalhe de projeto, instalação e manutenção.

↓ ↑ TRATAMENTO DE ÁGUA PARA COGERAÇÃO

TRATAMENTO DE ÁGUA PARA CALDEIRAS DE ALTA PRESSÃO

Os principais problemas a serem considerados para que este tipo de aplicação são: a prevenção de incrustação, a proteção de corrosão e o controle de paradas.

Problema
Causa
Solução
Incrustação, sílica, TOC
Agua dura, evaporação
Abrandador, Osmose reversa
Corrosão, sílica, TOC
Oxigênio, TDS
Osmose reversa, bomba vazia, desgasificador
Paradas frequentes
TDS
Osmose reversa, Troca Iônica

Embora esta descrição pode ser muito resumida, muitos destes problemas podem ser resolvidos controlando a dureza, alcalinidade, concentração de sílica e sólidos totais dissolvidos na água de processo. O método de solução mais simples é a osmose reversa. Esta tecnologia pode reduzir a frequência de paradas num fator superior a 10.

GERAÇÃO DE VAPOR DE ALTA PRESSÃO

PRÉ-TRATAMENTO
Sistema de dosagem química de cloro
Abrandadores com 24 horas de operação
Sistema de injeção química para regulagem de pH e sulfito de sódio.

TRATAMENTO

Sistema de osmose reversa

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAMENTO
Tanque de armazenamento com filtro tipo vent.de 0,2 micras absoluto.
Controle de nível
Sistema de distribuição e bombeamento em aço inox.

PÓS-TRATAMENTO
Trocador Catiônico(Resina Catiônica)
Desgasificador

Trocador Aniônico(Resina Aniônica)

Leito Misto polidor(Resina Mista).

AUXILIARES

Indicador e controlador de pH.
Unidade CIP
Medidor de condutividade portátil

Kit de pH

Kit de teste de cloro

Sistema de dosaginjeção de cloro



ÁGUA POTÁVEL - CALDEIRAS - UMIDIFICAÇÃO - ENXUGUES EM GERAL

PRÉ-TRATAMENTO
Sistema de dosificação química para injeção de cloro
Suavizante de 24 horas de operação
Sistema de injeção química para regulagem de pH

TRATAMENTO
Sistema de osmose reversa

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAMENTO
Tanque de armazenamento com filtro de ventilação de 0.2 microhns absoluto.
Controle de nível
Sistema de distribuição e bombeio em aço inox.
Tanque de acumulação

AUXILIARES
Indicador e controlador de pH.
Unidade CIP
Medidor de condutividade portátil

Kit de pH

Kit de teste de cloro

Sistema de dosagem de cloro



ÁGUA PARA TURBINAS DE INJEÇÃO


A água tratada para esta aplicação é injetada na câmara da turbina para reduzir a temperatura de combustão.
Desta forma diminui a emissão de Nox na atmosfera e provoca um importante aumento na eficiência da turbina.

Quando a água é injetada dentro da câmara de combustão, é instantaneamente evaporada, deixando qualquer tipo de impureza presente na água, sobre a superfície interna da câmara. Os diversos tipos de água contêm numerosas impurezas com carga elétrica e íons (cálcio, magnésio, sílica reativa), os quais causarão problemas se permitir que estes se depositem nas paletas das turbinas. É por esta razão que a água deve ser desmineralizada.

O primeiro passo do tratamento é filtrar a água já clorada mediante um filtro de multimedia seguida por um filtro de carvão ativado para a remoção do cloro. Depois, a água é abrandada mediante um sistema de abrandamento para inserir à unidade de osmose reversa. O processo de osmose reversa, não permite a passagem de bicarbonatos (alcalinidade) ou nenhum outro íon, através da membrana; porém se produz um diminuição no valor de pH, deixando-o numa faixa ácida, o que deixa a água corrosiva.

Devido a isso se realiza a injeção de soda caústica par elevar o pH na alimentação e obter um valor próximo a 6,6 na água desmineralizada. Finalmente a água é "polida" através de um desmineralizador de leito misto, no qual se eliminam traços de qualquer íon que tenha conseguido difundir através da membrana. Após o leito misto a água deve contar com uma resistividade aproximidade de 18,0 Megohns.
A água já tratada, armazenada na atmosfera inerte é enviada até a turbina por uma bomba centrífuga de simples etapa.

Uma checagem de condutividade é feito para assegurar a pureza antes do ingresso à turbina.
Como medida de segurança à saída do leito de intercâmbio se instala um detector de sílica e sódio, os quais avisam um mal funcionamento do sistema de membranas ou uma saturação prematura do leito de resinas. Escolhem-se estes íons já que são os primeiros a se detectar com o leito saturado.



↓ ↑ TRATAMENTO DE ÁGUA PARA RESIDÊNCIAS E EMPRESAS

ÁGUA RESIDENCIAL E COMERCIAL

Neste caso nos referiremos aos requerimentos na água tratada para os processos não industriais como escritórios de edifícios, hospitais, edifícios, escolas, universidades, hotéis, restaurantes, shoppings, etc. Os sistemas em cada estabelecimento que requerem tratamento de água são aquecedores, torres de esfriamento, piscinas de natação, lavagens de cristais e água para uso em clubes e também o reuso de água para aplicações diversas como lavagens de pisos e irrigação.

A incrustação nos sistemas de água quente ocorre nas tubulações do aquecedor, e é causada pela precipitação de CaCO³ (Dureza). A solução a este problema é o abrandamento da água. Desta forma pode se evitar o tampamento de tubulações de água quente, caldeiras, termo-tanques, etc. O investimento mínimo para uma produção de 1000 lt/h se encontra na ordem dos U$S 700 mais os gastos relacionados à instalação e implantação.

Outro tipo de aplicação residencial é a eliminação de contaminantes dissolvidos na água por meio da osmose reversa (arsênico, nitrato, metais, etc). Os sistemas comercializados pela UTK do Brasil, já que o investimento deste tipo de sistemas deve ser considerada por litros diários produzidos.

↓ ↑ REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA DAS CHUVAS
Imagine que num telhado de 100 m2 numa intensa chuva desperdiça-se até 15 m3 que poderiam estar armazenados, evitando as erosões e economizando recursos financeiros.

Nos tempos que estamos vivendo, a utilização desta água vai muito além da economia e da contenção de água nas vias públicas: é um gesto simbiótico com a natureza, é uma reflexão prática sobre a vida no planeta

O sistema consiste na utilização do telhado e calhas como captadores da água de chuva, que por um processo de turbilhonamento em torno de um cilindro, separa água dos resíduo, folhas e material particulado de maior proporção. A água passa por pedras de calcário, por um clorador para eliminar os microorganismos nocivos e depois por um filtro que retém partículas de 25 micrômetros, fabricado especialmente para este fim. Lembramos que 25 micrômetros é uma partícula menor que um grão de talco.

MAIORES INFORMAÇÕES FAVOR CONTATAR O NOSSO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA.